terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Lamentos da alma

   Quando olhamos para a vida, percebemos que somos pequenos e insignificantes, somos frágeis e insatisfeitos por natureza.
   Caminhamos na vida com se ela jamais fosse acabar. Lutamos pela sobre vivência, gostamos de nos satisfazer com coisas passageiras o tempo todo. Achamos que as coisas nos satisfazem por completo, nos sentimos felizes, mas volta sempre aquele vazio que já estamos acostumados e nos deparamos mais uma vez com a mesma vontade de sempre, parece um buraco aberto, uma ferida que jamais cicatriza.
   Para que corremos tanto? Para onde iremos? Qual o meu objetivo? Quanto tempo ainda me resta?
   Perguntas como esta norteiam nossos pensamentos desde sempre! O que nos faz pensar que há algum sentido na vida, se nos basearmos nesses dilemas existenciais? Ou, que sentido há em pensarmos em ter e ter, ter muitas coisas, se todas as coisas vistas por olhos humanos se acabam? Pensar em um sentido real do que é a vida, ou, no que ela se tornou depois de alguns séculos até hoje por causa do ter, é dar murro em ponta de faca. Não há sentido nenhum sentido em pensar nessas questões, baseado no contexto de hoje, colocado, imposto pela sociedade, através de muitos meios, por vida de consciência, por mecanismos da mídia, por consciência moral adquirida e modificada com o passar das eras. Tudo isso se torna redundante e frustrante, nos constrange a viver uma vida medíocre, não levando em conta as classes sociais, toda a vida em si, baseada nesses dilemas e verdades reais nos faz viver um engano tremendo. Observe o mundo, o que está acontecendo!

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